O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Josenildo Oliveira, destacou que a paciência da categoria chegou ao limite.
Manaus enfrenta, nesta quinta-feira (11), uma paralisação parcial no transporte coletivo, após motoristas estacionarem veículos na Avenida Brasil, bairro Compensa, zona Oeste da capital. O protesto foi motivado pelo atraso no pagamento dos salários referentes ao mês de agosto, que deveriam ter sido quitados no quinto dia útil, na última segunda-feira (8). Até a manhã de hoje, os depósitos ainda não haviam sido realizados.
O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Josenildo Oliveira, destacou que a paciência da categoria chegou ao limite. “Isso aqui é um protesto porque a categoria está há uma semana sem receber e o Sinetram até agora não deu resposta. O trabalhador trabalha para receber. Se até as 15h não tiver resposta, acredito que à tarde a cidade pode ficar sem ônibus”, declarou.
O sindicato alega que milhares de motoristas e cobradores estão diretamente prejudicados com a falta de pagamento. A situação atinge não apenas os trabalhadores, mas também suas famílias, que dependem do salário para manter despesas básicas. A possibilidade de uma greve total no transporte coletivo preocupa a população de Manaus, que depende fortemente dos ônibus para deslocamentos diários.
A categoria reforça que já vinha sinalizando descontentamento com os constantes atrasos e cobra mais transparência das empresas sobre a origem do problema financeiro.
Posição do Sinetram
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou, em nota, que aguarda a liberação de recursos referentes ao passe livre estudantil. Segundo a entidade, apenas após esse repasse os valores poderão ser destinados às empresas para quitar a folha salarial.
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