Mesmo com a melhora, o risco persiste para comunidades ribeirinhas, abastecimento urbano e transporte fluvial.
A estiagem de 2025 em Manaus deve ser menos intensa que nos dois anos anteriores, segundo projeções da Defesa Civil e do Serviço Geológico do Brasil (SGB). O ritmo de vazante do Rio Negro mais lento aponta para um cenário menos crítico, diferente da situação enfrentada em 2023, quando o estado registrou a pior seca de sua história.
Mesmo com a melhora, o risco persiste para comunidades ribeirinhas, abastecimento urbano e transporte fluvial. Bairros como Educandos, São Raimundo e Colônia Antônio Aleixo já enfrentam dificuldades no acesso à água potável, além de aumento de casos de doenças respiratórias.
Para mitigar os impactos, a Prefeitura de Manaus intensificou ações preventivas, incluindo a distribuição de caixas d’água, medicamentos e kits de higiene, além da instalação de novos pontos de captação emergencial e campanhas de uso consciente da água.
“Mesmo com uma estiagem mais branda, os efeitos são reais. Manaus precisa estar preparada para proteger quem mais depende dos rios”, afirmou o secretário municipal de Defesa Civil, Cláudio Belém.
A formação do fenômeno La Niña, prevista entre outubro e dezembro, pode trazer chuvas acima da média para a região Norte, ajudando a reduzir os efeitos da seca. No interior, ao menos 30 municípios já sofrem com a estiagem e recebem apoio do governo, como água potável, cestas básicas e outros insumos.
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