Profissionais da comunicação sofrem violência de vários tipos, como gritos, empurrões, socos e ameaças

Jornalistas brasileiros foram vítimas de 557 ataques violentos, em 2022, 23% a mais do que no ano anterior. De acordo com relatório divulgado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, os profissionais da comunicação sofrem violência de vários tipos, como gritos, empurrões, socos e ameaças, que tentam calar quem trabalha para informar a população.

O levantamento foi publicado, hoje, por conta do Dia do Jornalista, instituído em 7 de Abril de 1931 pela Associação Brasileira de Imprensa. A data também é uma homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Badaró, morto por inimigos políticos em 1830.

O ano passado foi marcado pela violência relacionada à política, 31,6% das agressões tiveram ligação com a cobertura eleitoral. Segundo o documento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, em 56,7% dos casos, os agressores foram agentes estatais, como gestores públicos eleitos e integrantes das forças de segurança.

Vale ressaltar que o Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas e Comunicadores Sociais instalado pelo Ministério da Justiça monitora casos de ataque contra profissionais da comunicação, com objetivo de reduzir esses crimes.

*Com informações tupi