quinta-feira, 19 de junho de 2025
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Israel e Irã entram na segunda semana de conflito com ataques aéreos; veja vídeos

Israel e Irã
Foto reprodução

O conflito aéreo entre Israel e Irã entra na segunda semana nesta sexta-feira (20), com novas ofensivas e crescente tensão internacional. Enquanto ambos os lados mantêm ataques intensos, líderes europeus tentam mediar o impasse para evitar uma escalada regional.

A ofensiva israelense contra alvos iranianos começou na última sexta-feira (13), segundo Tel Aviv, com o objetivo de impedir o avanço do programa nuclear iraniano. Em resposta, o Irã lançou ataques com mísseis e drones contra o território israelense. Teerã afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos.

Desde então, os confrontos causaram centenas de mortes. De acordo com a Agência de Notícias de Ativistas de Direitos Humanos, ataques aéreos israelenses mataram 639 pessoas no Irã, incluindo membros do alto escalão militar e cientistas nucleares. Já Israel informou que pelo menos duas dezenas de civis morreram em decorrência dos mísseis iranianos. Os números não foram verificados de forma independente.

Além das instalações militares, Israel passou a mirar estruturas do governo iraniano, incluindo centros ligados ao líder supremo, aiatolá Ali Khamenei. “Estamos visando a queda do regime? Isso pode ser um resultado, mas cabe ao povo iraniano se levantar por sua liberdade”, declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na quinta-feira (19).

O Irã, por sua vez, acusa Israel de atingir civis. Entre os alvos atingidos estariam um hospital e outras instalações não militares. Tel Aviv respondeu afirmando que Teerã vem utilizando munições de fragmentação, conhecidas por dispersarem explosivos por grandes áreas, e acusou o país de alvejar civis deliberadamente.

Diante da escalada, autoridades do Reino Unido, França e Alemanha, juntamente com a chefe da diplomacia da União Europeia, devem se reunir em Genebra ainda nesta sexta-feira com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi. O objetivo é abrir caminho para uma trégua e evitar o agravamento do conflito. “Agora é a hora de pôr fim aos graves cenários no Oriente Médio”, afirmou o ministro britânico David Lammy.

Do outro lado do globo, Rússia e China condenaram as ações israelenses e pediram contenção. Segundo o Kremlin, os presidentes Vladimir Putin e Xi Jinping defenderam uma solução diplomática para evitar consequências mais amplas no Oriente Médio.

Enquanto isso, os Estados Unidos ainda não definiram uma posição clara. O ex-presidente Donald Trump, que busca retorno à Casa Branca, afirmou que tomará uma decisão sobre o possível envolvimento americano em até duas semanas. Fontes revelam que o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, já se reuniu diversas vezes com representantes iranianos.

Embora o Irã enfrente uma de suas maiores ameaças externas desde a Revolução de 1979, não há sinais de mobilização popular interna contra o regime. “Com o país sob ataque, as pessoas estão focadas apenas em proteger suas vidas e suas famílias”, afirmou Atena Daemi, ativista iraniana que vive no exterior após anos presa por protestar contra o governo.

Com o impasse prolongado e a falta de recuo de ambos os lados, o risco de uma guerra regional continua elevado.

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