Essa não é a primeira vez que o helicóptero de Neymar enfrenta problemas com a documentação.
O helicóptero de luxo do jogador Neymar Jr., avaliado em cerca de R$ 50 milhões, está oficialmente proibido de voar no Brasil. Segundo informações confirmadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave teve seu Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) vencido no dia 4 de abril e, com isso, o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) foi automaticamente suspenso.
Registrado sob o prefixo PP-NJR, o helicóptero é um modelo Airbus BK 117 D-2, utilizado com frequência por Neymar para deslocamentos pessoais, inclusive durante seu retorno ao Santos, em fevereiro. Com capacidade para até 10 pessoas, incluindo o piloto, o modelo é conhecido por sua versatilidade e alto desempenho, sendo frequentemente utilizado em operações executivas e de resgate — mas no caso do craque brasileiro, o uso é puramente de luxo.
Documento obrigatório
De acordo com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC), o CVA é uma exigência para todas as aeronaves civis registradas no país. O documento precisa ser emitido a cada três anos por uma organização de manutenção homologada pela Anac ou por mecânicos devidamente habilitados. Sem essa verificação atualizada, a aeronave é considerada inapta para voos, mesmo que tecnicamente em boas condições.
Essa não é a primeira vez que o helicóptero de Neymar enfrenta problemas com a documentação. Em 2024, o jogador já havia solicitado uma prorrogação do prazo para renovação, apresentando justificativas técnicas e documentação complementar. Desta vez, no entanto, a tolerância expirou.
Batman nos céus
Adquirido pela empresa Neymar Sport e Marketing Ltda. em maio de 2019, o helicóptero foi customizado em Paris, com detalhes que refletem o gosto pessoal do jogador. Os bancos de couro ostentam o símbolo do Batman, super-herói favorito de Neymar. Toda a cabine conta com acabamento premium, que transforma a aeronave num verdadeiro jatinho executivo alado.
Nos últimos meses, o helicóptero vinha sendo usado para viagens entre a mansão de Neymar em Mangaratiba, no litoral do Rio de Janeiro, e a cidade de Santos, onde o jogador se reinstalou em um condomínio de luxo no Morro Santa Terezinha. Estima-se que cada deslocamento de ida e volta custasse em torno de R$ 7 mil em operação e manutenção.
Sem previsão de regularização
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Neymar ainda não se manifestou sobre o caso até o fechamento desta matéria. A Anac também não informou se houve tentativa de regularização recente por parte do jogador ou da empresa responsável pela aeronave.
Até que os documentos sejam atualizados e o certificado renovado, o PP-NJR segue oficialmente impedido de decolar — o que, na prática, estaciona momentaneamente um dos símbolos mais caros da ostentação aérea do camisa 10.
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