segunda-feira, 1 de julho de 2024
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Garimpeiros ilegais trocam tiro com as tropas das Forças Armadas

(Foto: Divulgação)

Confronto ocorreu na área de Uaicás, na terra Yanomami e militares destruíram barracões e apreenderam equipamentos

Uma tropa das Forçar Armadas trocou tiros em um garimpo ilegal em Uaicás, na Terra Indígena Yanomami. De acordo com o Comando Militar da Amazônia (CMA), os garimpeiros envolvidos conseguiram fugir e uma mulher foi atendida pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), com um ferimento na perna. Dois barracões foram destruídos pelos militares, em mais uma investida da Operação Ágata Fronteira Norte.

De acordo com o CMA, após uma patrulha de 3 horas e meia na floresta, na manhã desta quinta-feira (27), o garimpo foi localizado e os militares foram recebidos a tiros e neutralizaram o ataque com disparos para garantir a própria segurança. Os garimpeiros ilegais conseguiram fugir na mata.

Mesmo sem detalhar a tropa que atuou neste novo confronto, essas ações avançadas contam com a experiência de comandos. São militares treinados das Forças Especiais compostos, normalmente, por 12 homens para ações na linha de frente, com armamento especial de grande calibre e alto poder de fogo. Somente neste ano, a 3º Companhia de Forças Especiais já atuou em 60 operações.

De acordo CMA, foram apreendidos uma antena de internet, um celular e mercúrio e destruídos dois barracões, um motor gerador de energia, um freezer, um fogão e um botijão de gás. Posteriormente ao ataque, uma mulher buscou atendimento médico nas instalações do polo de atendimento do DSEI, apresentando ferimento na perna causado por arma de fogo. A mulher será transportada para Boa Vista (RR) para atendimento médico especializado e posteriores averiguações.

Os militares alertam que nestes casos, a rendição dos que atuam na ilegalidade “sempre é a melhor opção quando houver abordagem pelas Forças Armadas, agências e Órgãos de Segurança Pública (OSP)”. E detalha que “todos os garimpeiros ilegais que se renderam em outras ações tiveram a integridade física preservada, foram tratados com humanidade, receberam atendimento médico e ficaram sob custódia dos OSP”, diz a nota.

O CMA destaca que as condições de vida no garimpo ilegal são insalubres. “Fome, doenças tropicais, condições meteorológicas adversas (chuvas constantes, frio e calor intenso) e insegurança são o dia a dia de quem permanece nesse ambiente”, segundo a nota.

*Com informações acritica

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