A exoneração de João Coelho Braga, mais conhecido como “Braguinha”, foi publicada no Diário Oficial do Amazonas. O ex titular da Secretaria de Cidades e Territórios (Sect) foi demitido do seu cargo após ameaçar a empresária Cileide Moussallem, CEO do CM7 Brasil.
O áudio, divulgado no início deste mês, revelou uma trama para um possível atentado contra a empresária, gerando grande repercussão e levando à exoneração do secretário. As autoridades estão investigando o caso.
As ameaças surgiram após o Portal CM7 Brasil denunciar um escândalo de superfaturamento de R$ 21 milhões na compra de imóveis para desapropriação envolvendo o ex-secretário João Braga. Conforme apontado pelo DICOP, a SECT teria desembolsado um valor considerado superfaturado de R$ 121.088.495,00, ultrapassando o valor de mercado dos imóveis.
Veja o documento na íntegra:
Mulher na liderança
O gesto do governador, ao exonerar Braguinha, mostra um compromisso inequívoco com a segurança, transparência pública e o respeito à integridade da mulher. Além de substituir Braguinha, Wilson Lima também indicou uma mulher para estar à frente da pasta, que agora será comandada pela advogada Renata Queiroz, especialista em direito público e com uma trajetória de 10 anos, ocupando cargos técnicos tanto no Legislativo quanto no Executivo.
A nomeação de Renata Queiroz para a Secretaria de Cidades e Territórios é um passo significativo rumo à valorização da presença feminina em posições estratégicas no governo. Sua competência e experiência no campo do direito público são fundamentais para conduzir a pasta de forma eficaz e comprometida.
Relembre o caso
Uma grave denúncia veio à tona no dia 15 de dezembro, envolvendo o secretário João Coelho Braga, conhecido como Braguinha, que comanda a Secretaria de Cidades e Territórios (Sect). Um áudio atribuído ao secretário revela ameaças de morte à diretora-presidente do Portal CM7 Brasil, Cileide Moussallem.
No áudio, Braguinha é ouvido articulando um plano para atentar contra a vida de Cileide e sua família, por meio de um assalto encomendado. Outra voz tenta convencer Braguinha a não seguir com o atentado.
“O que tem que fazer? Dá um susto, dá um susto, dá um susto”, diz o secretário. Braguinha cita outros empresários, mas reforça que o alvo é Cileide. “Fui lá com o Paulo Lima, fui lá com a mulher do Paulo Lima, fui lá com o Pascarelli. Mas não, tem que ser nela mesmo (Cileide), pra ela lembrar”, afirma Braguinha.
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