A defesa do réu apresentou um recurso solicitando a redução da pena e a mudança para o regime semiaberto.
O sócio de uma clínica veterinária investigada por vender cetamina para o grupo liderado pela família de Djidja Cardoso, tenta reverter sua condenação de mais de 10 anos de prisão em regime fechado. Sávio Pereira, preso em uma das fases da operação que investigou a morte da ex-sinhazinha, foi sentenciado pelo juiz Celso de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, a 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A defesa do réu apresentou um recurso solicitando a redução da pena e a mudança para o regime semiaberto, permitindo que Sávio use tornozeleira eletrônica e cumpra a pena fora do sistema prisional. Os advogados argumentam que o réu “não possui personalidade voltada ao crime” e ressaltaram que ele recebeu a notícia do nascimento de sua filha no mesmo dia de sua condenação.
Citando precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a defesa afirmou que, quando a pena é fixada no regime semiaberto, a detenção cautelar deve ser ajustada à sentença. O juiz Celso de Paula determinou que o Ministério Público se manifeste sobre o recurso antes de decidir se aceita o pedido.
Esquema de tráfico e grupo religioso
As investigações revelaram que a clínica veterinária, onde Sávio era sócio, fornecia cetamina ao grupo “Pai, Mãe, Vida”, liderado pela família de Djidja Cardoso. O grupo promovia o uso indiscriminado da substância, conhecida por causar alucinações e dependência química, como parte de rituais religiosos.
Além de Sávio, outras seis pessoas foram condenadas no caso, incluindo Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, e Ademar Farias Cardoso Neto, seu irmão. Ambos foram sentenciados à mesma pena de 10 anos, 11 meses e 8 dias. Também foram condenados José Máximo Silva de Oliveira, proprietário da clínica veterinária; Hatus Moraes Silveira, coach da família; Verônica da Costa Seixas, gerente de um salão de beleza; e Bruno Roberto da Silva Lima, ex-namorado de Djidja.
Entre os réus, apenas Verônica e Bruno poderão recorrer em liberdade. Os demais permanecem presos em regime fechado.
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