segunda-feira, 8 de julho de 2024
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Caso Djidja: mãe filmava filhos sob efeito de cetamina na casa onde ex-sinhazinha foi achada morta; VÍDEO

ex-sinhazinha
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Segundo A Polícia, Cleusimar Cardoso Registrava Até Momentos Em Que Os Filhos Se Aplicavam A Droga; Ela E O Irmão Da Ex-Sinhazinha Estão Presos Suspeitos De Tráfico E Associação Para O Tráfico.

O uso contínuo de cetamina havia se tornado rotina na família de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do boi Garantido, que tem a morte investigada por suspeita de overdose da droga em Manaus. Segundo a polícia, a mãe dela, Cleusimar Cardoso, tinha o costume de gravar a família sob efeito da substância e também registrava os momentos em que os filhos faziam as aplicações, utilizando seringas.

As imagens, obtidas com exclusividade pela Rede Amazônica, foram incluídas pela polícia na investigação sobre o caso. Segundo a polícia, as gravações foram feitas na casa onde Djidja foi achada morta, na Zona Norte de Manaus. 

Em trecho de um dos vídeos, Cleusimar mostrou Djidja paralisada diante do espelho de um banheiro. A mãe ainda tentou conversar com a filha enquanto a filmava.

Em outra gravação, a ex-sinhazinha aparece deitada e o irmão dela, Ademar Cardoso, estava à beira da cama, completamente paralisado. No mesmo vídeo, a mãe mostrou marcas de picadas nela e no filho, e exibiu um frasco da substância.

Em depoimentos à polícia, familiares informaram que Djidja, Ademar, e a mãe, Cleusimar, ficavam o tempo todo dentro de casa, e fazendo uso droga. Os três já eram investigados há mais de um mês por envolvimento em um grupo religioso que forçava o uso da cetamina para alcançar uma falsa plenitude espiritual.

A mãe, o irmão e três funcionários da rede de salões de beleza da família estão presos preventivamente. A defesa diz que Cleusimar, Ademar e a funcionária Verônica da Costa, estão sofrendo com crises de abstinência dentro das unidades prisionais em que estão custodiados.

VEJA O VÍDEO:

Outros familiares da ex-sinhazinha denunciaram à polícia que tentaram ajudá-la a obter tratamento contra a dependência química, mas foram impedidos pela mãe e pelo irmão dela. Eles são investigados por integrarem um grupo religioso que utilizava cetamina em rituais. Ele também é suspeito de estupro de uma ex-namorada.

A investigação aponta que Verônica da Costa, gerente de um salão de beleza de Djidja, era a responsável por comprar a droga ilegalmente, sem receita médica. Ela tinha apoio de Marlisson Vasconcelos e Claudiele Santos, que também eram funcionários da família Cardoso. Os três (Verônica, Marlisson e Claudiele) também estão presos por ordem judicial.

A defesa da família Cardoso, no entanto, diz que não existia nenhuma prática de grupo religioso e que tudo não passavam de discursos feitos enquanto os suspeitos estavam sob efeito da droga.

“Não existia esse negócio de ritual e de que funcionários e amigos eram obrigados ou coagidos a usar a droga. Não existia isso. Eles ofereciam sob efeito de drogas, com aquele argumento, com aquela alegação da transcendência da evolução espiritual”, disse.

Causa da morte de Djida

Djidja, que por cinco anos foi uma das estrelas do Festival de Parintins, foi encontrada morta no último dia 28. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte da ex-sinhazinha foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração.

O laudo, no entanto, não aponta o que teria levado Djidja ao quadro.

A principal hipótese da polícia é de que a morte da ex-sinhazinha tenha relação com uma overdose de cetamina, substância anestésica que causa efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e tem potencial sedativo quando usado como droga recreativa.

O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico devem ficar prontos ainda este mês.

*Com informações G1

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