Categoria está em greve desde novembro de 2024 e em tratativas com o governo federal em busca de reajuste salarial.
O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal no Amazonas (DS Amazonas – Sindifisco Nacional) anunciou nesta quinta-feira (30) a intensificação da operação-padrão nas aduanas, ampliando os impactos da greve iniciada em novembro de 2024. O movimento, que reivindica reajuste salarial já afeta significativamente o setor produtivo do estado.
Segundo o sindicato, a nova fase da paralisação pode trazer consequências severas para a economia local, incluindo demissões e desabastecimento do comércio. A indústria, especialmente nas áreas portuárias, sofre com o acúmulo de mercadorias e insumos que dependem da liberação dos auditores fiscais para circulação. A demora na liberação de produtos afeta diretamente empresas e trabalhadores, que enfrentam incertezas sobre a continuidade de suas atividades.
O presidente da delegacia sindical do Amazonas, Marcos Neto, destacou a gravidade da situação. “Toda a cadeia produtiva e comercial é impactada pela retenção da mercadoria nos portos e aeroportos decorrente da fiscalização mais rigorosa que os auditores estão empreendendo agora”, afirmou. A categoria alega que a greve visa melhorias estruturais nas aduanas e maior valorização do trabalho dos auditores.
Embora a legislação assegure a manutenção de 30% do efetivo da Receita Federal em atividade, os impactos da greve são expressivos. Além disso, a paralisação permite a análise e liberação apenas de cargas prioritárias, como produtos perecíveis, medicamentos, cargas vivas e materiais perigosos. Mesmo com esse mínimo garantido, o setor já registra a retenção de 75 mil remessas expressas de importação e exportação, agravando o cenário econômico.
A greve dos auditores fiscais ocorre pela segunda vez em um intervalo de um ano, reforçando a necessidade de diálogo entre a categoria e o governo federal. Enquanto as negociações seguem em andamento, empresários e trabalhadores do Amazonas enfrentam incertezas sobre os impactos a longo prazo, temendo prejuízos irreparáveis para a economia local.
Os ministérios da Fazenda e da Gestão e da Inovação são cobrados para agirem para destravar as operações e evitar um colapso ainda maior no comércio exterior e na logística do país.
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