No campo das exportações, a Alemanha se destacou como principal destino.
O Amazonas alcançou US$ 1,35 bilhão em sua Corrente de Comércio no mês de outubro de 2025, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (17/11) pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti). O resultado é fruto de US$ 93,54 milhões em exportações e US$ 1,25 bilhão em importações, reforçando o ritmo acelerado das relações comerciais do estado.
No campo das exportações, a Alemanha se destacou como principal destino, impulsionada sobretudo pelo envio de “ouro em outras formas semimanufaturadas para usos não monetários”. O produto somou US$ 18,89 milhões, equivalente a 92,78% das vendas ao país europeu. Em seguida vem a Argentina, que importou do Amazonas principalmente motocicletas de 250 cm³ a 500 cm³, operação que totalizou US$ 2,6 milhões e representou 24,37% das exportações destinadas ao mercado argentino.
Segundo o assessor econômico da Sedecti, Alcides Saggioro, os números reforçam o crescimento contínuo do setor comercial. “O Amazonas se encaminha para um recorde histórico de movimentação comercial”, afirmou.
Nas importações, a China manteve-se como o principal parceiro econômico do estado, com destaque para a compra de “outros suportes gravados”, que totalizaram US$ 61,59 milhões, representando 13,07% das importações provenientes do país asiático. Os Estados Unidos aparecem como segundo maior fornecedor, impulsionados principalmente pelo produto “copolímeros de etileno e alfa-olefina”, que atingiu US$ 35,52 milhões — cerca de 30,38% do total comprado daquele país.
O interior do Amazonas também registrou movimentação expressiva. Presidente Figueiredo liderou as exportações mensais com US$ 7,54 milhões em ferro-ligas enviadas à China. Em seguida está Itacoatiara, que exportou US$ 3,98 milhões em soja, mesmo triturada, com destino à Tailândia.
Nas importações, Itacoatiara voltou a se destacar com a aquisição de US$ 11,44 milhões em óleos de petróleo ou minerais betuminosos provenientes da Rússia. Já Nova Olinda do Norte registrou US$ 3,73 milhões em compras de aeronaves e outros veículos aéreos, importados dos Estados Unidos.
O levantamento é elaborado pelo Departamento de Estatística e Geoprocessamento (Degeo) da Secretaria Executiva de Planejamento (Seplan), que monitora mensalmente o desempenho comercial do estado para subsidiar políticas de desenvolvimento e planejamento econômico.
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