A Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB/DF) divulgou nota lamentando a morte de Luiz Felipe Cunha.
O advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha, conhecido por representar réus nos atos de 8 de janeiro de 2023 e por apresentar denúncia contra o ministro Alexandre de Moraes à Organização dos Estados Americanos (OEA), faleceu nesta segunda-feira (8/9) em sua residência no Distrito Federal, aos 56 anos. Segundo familiares, a morte teria sido causada por um mal súbito, possivelmente um infarto, e o corpo será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Cunha atuava como defensor de Adalgiza Maria Dourado, de 65 anos, uma das acusadas dos eventos de janeiro de 2023, descrita como “patriota”. Em abril de 2025, o advogado protocolou denúncia junto à OEA alegando violações de direitos humanos cometidas pelo ministro Alexandre de Moraes durante a detenção da ré na penitenciária feminina da Colmeia, no Distrito Federal.
Em maio de 2025, Adalgiza Maria Dourado conseguiu benefício judicial: Moraes concedeu prisão domiciliar à ré, que havia sido condenada a 16 anos de reclusão. A decisão levou em conta a idade da acusada e condições de saúde, incluindo ansiedade e níveis elevados de colesterol.
A Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB/DF) divulgou nota lamentando a morte de Luiz Felipe Cunha. “As diretorias da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal lamentam o falecimento do advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha. Neste momento difícil e delicado, a OAB/DF e a CAADF se solidarizam e desejam força, coragem e união aos familiares e amigos”, declarou a entidade.
Luiz Felipe Cunha era reconhecido no meio jurídico por sua atuação em casos de grande repercussão e pela defesa de direitos de réus em situações controversas, mantendo visibilidade nacional após a denúncia formal contra Moraes na OEA.
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