A Prefeitura de Manaus interditou e lacrou, na manhã desta sexta-feira, 10 de outubro, um ponto comercial no Centro da cidade (Rua dos Barés) que vendia açaí em condições totalmente insalubres. A ação foi conduzida pela Diretoria de Vigilância Sanitária (Visa Manaus), da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), e contou com o apoio de outras forças de segurança e fiscalização.
A fiscalização revelou um cenário crítico de falta de higiene e problemas estruturais graves na produção do alimento, que representa um risco direto à saúde pública.
Principais irregularidades encontradas:

- Falta de Higiene: O ambiente de produção estava visivelmente sujo e sem condições estruturais básicas para o preparo de alimentos.
- Materiais Enferrujados: Equipamentos e utensílios usados na produção e venda do açaí estavam enferrujados e mal armazenados.
- Corantes Irregulares: Foram apreendidos corantes sendo utilizados indevidamente para alterar a tonalidade do açaí.
- Produtos sem Procedência: A fiscal Cristiane Ruwer (Visa Manaus) destacou que o local usava produtos sem procedência, alterando o espessamento e a coloração natural do açaí.
O diretor da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), Jorge Pimentel, classificou o açaí vendido no local, que funcionava de forma clandestina, como uma ameaça à saúde pública, com risco de contaminação e complicações para quem o consumisse.
Alerta à população

A ação de interdição é um reforço ao compromisso da prefeitura com a segurança alimentar e a saúde da população.
A Visa Manaus e a Semacc alertam os consumidores para a necessidade de vigilância ao consumir o açaí, um produto símbolo da culinária amazônica. É crucial:
- Verificar a Procedência: Consumir o produto apenas em locais que demonstrem ter segurança, higiene e procedência correta.
- Exigir Qualidade: O açaí, para fazer parte do cardápio, “precisa ser produzido de uma forma segura”, concluiu Jorge Pimentel.
A fiscalização, que visa garantir a qualidade dos alimentos consumidos na capital, contou com a participação da Semacc, da Guarda Municipal de Manaus e da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
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