Vírus se espalha por mensagens que usam senso de urgência para induzir vítimas a abrirem arquivos zipados
Uma empresa de Manaus tornou-se mais uma vítima do vírus “Sorvepotel”, golpe que tem se espalhado pelo WhatsApp e rouba dados bancários de usuários. De acordo com relato de uma funcionária ao Portal Tucumã, o chefe da empresa abriu um arquivo malicioso recebido via mensagem privada no aplicativo, após ser pressionado pela falsa urgência do remetente.
O golpe chegou por meio de uma mensagem que pedia um orçamento com “máxima urgência”. A conversa, da qual o Portal Tucumã teve acesso, mostra o criminoso afirmando: “Preciso do orçamento com máxima urgência, por favor. É algo que precisamos resolver ainda hoje. Ah, e só pra avisar: o arquivo só abre pelo computador, não funciona no celular”. Junto à mensagem, foi enviado um arquivo ZIP de aproximadamente 0,93 MB.

Vírus estava dentro de arquivo suspeito
Ao clicar no arquivo, o gestor percebeu tratar-se de um vírus. A empresa acionou imediatamente um técnico em informática para avaliar a situação e tentar mitigar possíveis danos. Até o momento, ainda não se sabe a dimensão total do prejuízo ou se houve extração de dados sensíveis.
A estratégia do golpista se assemelha ao modus operandi do “Sorvepotel”, malware identificado recentemente por empresas de segurança digital. O vírus se propaga por meio de arquivos maliciosos enviados em conversas e grupos do WhatsApp, além de e-mails falsos. Em computadores com sistema Windows, o vírus se instala de forma persistente, permanecendo ativo mesmo após a reinicialização do sistema.
Especialistas em segurança cibernética reforçam que os criminosos utilizam gatilhos psicológicos, como urgência e curiosidade, para convencer as vítimas a abrirem arquivos suspeitos. A recomendação é nunca abrir anexos recebidos de remetentes desconhecidos e sempre verificar a autenticidade da mensagem por outros canais de confirmação.
Caso receba arquivos suspeitos, especialmente com pedidos urgentes ou promessas, a orientação é:
- Não baixar ou executar o arquivo;
- Excluir a mensagem imediatamente;
- Denunciar o contato ou número pelo próprio WhatsApp.
A empresa vítima do golpe segue em avaliação técnica para verificar o nível de comprometimento de seus sistemas e dados.
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