Para ministra, declarações do ex-governador sobre prefeita são “gravíssimas” e de “machismo repugnante”
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu neste domingo, 7, o pedido de prisão preventiva contra o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Para ela, as declarações de Ciro contra a prefeita de Crateús (CE), Janaína Farias (PT), foram “gravíssimas” e de “machismo repugnante”.
Agiu muito bem a Advocacia do Senado ao pedir prisão preventiva de Ciro Gomes por seus ataques à ex-senadora e atual prefeita de Crateús, Janaína Farias. As ofensas de Ciro são gravíssimas e de machismo repugnante. Ele vem desafiando a Justiça com ataques reiterados desde 2024. Toda solidariedade à prefeita Janaína”, escreveu Gleisi nas redes sociais.
about:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blankabout:blank
O pedido foi protocolado na última quinta-feira, 4, pela Advocacia do Senado na 115ª Zona Eleitoral de Fortaleza.
Nunca foi tão fácil ficar bem informado com O Antagonista Eu concordo em receber notificações | Para obter mais informações reveja nossa Política de Privacidade.EnviarInscreva-se
O órgão atua como assistente de acusação em ação movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que acusa Ciro de violência política de gênero.
“Ofensas reiteradas”
Segundo a petição, o ex-governador voltou a atacar Janaína em agosto, durante o aniversário do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (União Brasil).
Na ocasião, Ciro insinuou que a prefeita teria “recrutado moças pobres, de boa aparência, para fazer o serviço sexual sujo do seu Camilo Santana”.
A Advocacia argumenta que a prisão preventiva é necessária para “coibir novas condutas lesivas e garantir a efetividade da jurisdição”.
Como alternativa, pede medidas cautelares como tornozeleira eletrônica, afastamento da vítima e comparecimento periódico em juízo.
Em 2024, ele já havia chamado Janaína de “cortesã” e “assessora para assuntos de alcova”, e foi condenado a pagar indenização de R$ 52 mil após essas declarações.
Compartilhe:
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram
- Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela) Tumblr
- Clique para compartilhar no Mastodon(abre em nova janela) Mastodon
- Clique para compartilhar no Reddit(abre em nova janela) Reddit
- Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+
- Mais
Relacionado
Descubra mais sobre Manaustime
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.