Segundo a FAB, dois homens que pilotavam o avião com a droga foram encontrados mortos.
Na manhã de terça-feira (11), a Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou e abateu uma aeronave do tráfico de drogas
que entrou ilegalmente no espaço aéreo brasileiro, vinda da Venezuela. Segundo informações da FAB, o avião foi identificado por radares e seguiu os protocolos de abordagem previstos no Decreto nº 5.144, de 16 de julho de 2004.
Conforme estabelecido nas Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), os pilotos da FAB entraram em contato por rádio e ordenaram que o piloto invasor mudasse de rota e pousasse em um aeródromo determinado. No entanto, as ordens foram ignoradas, assim como os tiros de advertência disparados pelos caças. Diante da resistência, a aeronave foi classificada como hostil e submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que tem o objetivo de impedir a continuidade do voo.
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Atingido pelos disparos, o avião caiu na densa floresta amazônica e explodiu. Equipes da FAB e da Polícia Federal (PF) foram mobilizadas para inspecionar o local do acidente. Na quarta-feira (12), um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB chegou à região e os militares encontraram os corpos de dois tripulantes dentro da aeronave destruída. Durante a inspeção, foram identificadas drogas na fuselagem do avião, reforçando a suspeita de que a aeronave era utilizada para o tráfico internacional.

A FAB destacou que a ação foi realizada em conjunto com a PF e respeitou todos os protocolos de segurança. A aplicação do TDE ocorre apenas como último recurso, quando o avião interceptado não cumpre nenhuma das exigências impostas pelas autoridades brasileiras e insiste em permanecer no voo ilícito.

A presença de drogas na aeronave reforça as suspeitas de que o avião fazia parte de uma operação de tráfico internacional. A Polícia Federal deu início às investigações para identificar a origem e o destino da carga encontrada, além de tentar identificar possíveis envolvidos no esquema criminoso.
Nos últimos anos, o Brasil tem intensificado o monitoramento de sua fronteira para coibir o tráfico aéreo de drogas. O episódio mais recente reforça a importância da atuação integrada entre as forças armadas e a polícia na luta contra o crime organizado.
A FAB reafirma seu compromisso com a segurança do espaço aéreo brasileiro e destaca que continuará monitorando e combatendo atividades ilícitas que coloquem em risco a soberania nacional.
“Não atendendo aos procedimentos coercitivos descritos no Decreto nº 5.144, a aeronave foi classificada como hostil e, dessa forma, submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros, com a finalidade de impedir a continuidade do voo. Essa medida é utilizada como último recurso, após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito“, explicou a FAB.
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