quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
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Amazonas reduz extrema pobreza em quase 10% entre 2021 e 2023, aponta IBGE

Amazonas reduz extrema pobreza em quase 10% entre 2021 e 2023, aponta IBGE
foto reproduçao

Manaus, também registrou avanços relevantes, com a proporção de moradores em extrema pobreza caindo de 9,7%.

O Amazonas apresentou uma redução expressiva no número de pessoas vivendo em extrema pobreza entre 2021 e 2023. Segundo relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (4), a população em condições de extrema pobreza caiu de aproximadamente 665 mil para 279 mil pessoas, mesmo com o crescimento populacional no estado, que passou de 4,103 milhões para 4,221 milhões no período.

Essa redução representa quase 10%, uma melhora significativa em termos absolutos. Além disso, a proporção de pessoas vivendo com menos de US$ 3,65 por dia (Paridade do Poder de Compra – PPC) caiu de 32,7% para 18,8%. Para aqueles com renda abaixo de US$ 6,85, a queda foi de 58,4% para 45,5%.

Manaus: Destaque positivo, mas com desafios

A capital, Manaus, também registrou avanços relevantes, com a proporção de moradores em extrema pobreza caindo de 9,7% em 2021 para 3,9% em 2023, mesmo com o reajuste do valor de referência da extrema pobreza de R$ 181 para R$ 205. No entanto, o rendimento domiciliar per capita médio de Manaus (R$ 1.166) continua inferior à média nacional (R$ 1.848) e da Região Norte (R$ 1.302).

Apesar das melhorias, Manaus ainda enfrenta desigualdades em comparação com outras capitais da região. Cidades como Belém (R$ 2.262) e Palmas (R$ 2.513) superam amplamente o rendimento médio da capital amazonense.

Persistem vulnerabilidades econômicas

Embora os dados mostrem avanços, a situação econômica do estado ainda é preocupante. O rendimento domiciliar médio do Amazonas é o penúltimo da Região Norte, superando apenas o Acre (R$ 1.074). Estados como Rondônia (R$ 1.523) e Tocantins (R$ 1.544) apresentam indicadores superiores.

O relatório do IBGE destaca que, apesar da redução na extrema pobreza, as disparidades regionais refletem a necessidade de políticas públicas robustas para consolidar os avanços e reduzir a vulnerabilidade econômica da população. As melhorias observadas, embora significativas, são apenas um passo diante dos desafios estruturais do estado.


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