Um forte terremoto de magnitude 7,1 atingiu a costa da ilha de Kyushu, no sul do Japão, nesta quinta-feira, 8 de agosto, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS). Inicialmente, havia relatos de dois abalos sísmicos, mas o USGS corrigiu a informação, confirmando apenas um terremoto.

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O tremor causou pelo menos dois feridos e desencadeou um tsunami com ondas de até meio metro. As primeiras ondas do tsunami foram registradas no porto de Nichinan, chegando a 20 centímetros, e posteriormente alcançando 40 centímetros em Aburatsu, ambas na cidade de Nichinan. O tsunami mais alto, de 50 centímetros, foi observado no porto de Miyazaki, enquanto outras ondas menores atingiram várias localidades, sem causar danos significativos.

Cerca de três horas após o tremor, o alerta de tsunami foi praticamente suspenso, exceto em Miyazaki, onde ainda foram observadas mudanças nas marés. O governo japonês rapidamente montou um grupo de trabalho para coordenar a resposta ao desastre. O Japão, localizado no “Círculo de Fogo” do Pacífico, é um dos países com maior atividade sísmica do mundo, registrando quase 1.500 terremotos por ano, o que representa 18% dos tremores globais. Apesar da frequência dos sismos, as rígidas normas de construção anti-sísmica no país geralmente minimizam os danos. Recentemente, em 1º de janeiro, mais de 200 pessoas perderam a vida em um devastador terremoto na península de Noto.