Carta Olímpica proíbe manifestação política e religiosa; cerimônia de abertura ofendeu católicos e evangélicos
Semanas antes do início das Olimpíadas de Paris, o surfista brasileiro João Chianca, mais conhecido como Chumbinho, recebeu uma notícia que o deixaria frustrado: para competir no evento, teria de refazer a pintura de suas pranchas, cobertas com a imagem do Cristo Redentor.
A proibição se fundamenta na regra 50 da Carta Olímpica: “não se permite nenhum tipo de manifestação ou propaganda política, religiosa ou racial em qualquer lugar político, sítio ou qualquer outro lugar”. Essa regra tem o objetivo de manter a neutralidade religiosa durante os Jogos Olímpicos.
“Acabo de receber a notícia de que a pintura não está autorizada nos Jogos Olímpicos, porque Cristo é uma figura religiosa”, disse Chumbinho, em stories publicados no Instagram. “Obrigado a todos pelo apoio. Essas pranchas estão lindas! Sempre buscarei refazer essa pintura.”
A mensagem de Chumbinho já está fora do ar. Há uma explicação: os stories, diferentemente de postagens comuns, saem do ar automaticamente depois de 24 horas da publicação.
Abertura das Olimpíadas ignora as regras e escarnece dos cristãos
A proibição da imagem do Cristo Redentor nas pranchas de Chumbinho repercutiu nas redes sociais. Internautas resgataram as mensagens do surfista brasileiro logo depois da abertura das Olimpíadas, na sexta-feira 26. Na cerimônia, os protagonistas escarneceram de símbolos cristãos — especialmente da figura de Jesus Cristo. Retrataram o famoso quadro “Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, com drag queens.
A cena, que exibe doze apóstolos sentados à mesa com Jesus Cristo, é conhecida mundialmente e já foi retratada em outros eventos. A versão mais famosa, de 1497, é de Leonardo da Vinci e tradicionalmente mostra Jesus consagrando a Eucaristia.

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