A Microsoft Corp (MSFT. O) planeja cortar milhares de empregos, com algumas funções que devem ser eliminadas nas divisões de recursos humanos e engenharia, de acordo com relatos da mídia na terça-feira.

As demissões esperadas seriam as mais recentes no setor de tecnologia dos EUA, onde empresas como a Amazon.com Inc (AMZN. O) e Meta Platforms Inc (META. O) anunciaram exercícios de contenção em resposta à desaceleração da demanda e à piora das perspectivas econômicas globais.

A medida da Microsoft pode indicar que o setor de tecnologia pode continuar a perder empregos.

“De uma perspectiva geral, outra rodada pendente de demissões na Microsoft sugere que o ambiente não está melhorando e provavelmente continua a piorar”, disse Dan Romanoff, analista da Morningstar.

A emissora britânica Sky News informou, citando fontes, que a Microsoft planeja cortar cerca de 5% de sua força de trabalho, ou cerca de 11.000 funções.

A empresa planeja cortar empregos em várias divisões de engenharia na quarta-feira, informou a Bloomberg News, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, enquanto o Insider informou que a Microsoft poderia reduzir o recrutamento de pessoal em até um terço.

Os cortes serão significativamente maiores do que outras rodadas no ano passado, disse o relatório da Bloomberg.

A Microsoft se recusou a comentar os relatórios.

A empresa tinha 221.000 funcionários em tempo integral, incluindo 122.000 nos Estados Unidos e 99.000 internacionalmente, em 30 de junho, de acordo com os documentos.

A Microsoft está sob pressão para manter as taxas de crescimento em sua unidade de nuvem Azure, depois que vários trimestres de desaceleração no mercado de computadores pessoais prejudicaram as vendas do Windows e de dispositivos.

Em julho do ano passado, a empresa havia dito que um pequeno número de funções havia sido eliminado. Em outubro, o site de notícias Axios informou que a Microsoft havia demitido menos de 1.000 funcionários em várias divisões.

As ações da Microsoft, que deve divulgar resultados trimestrais em 24 de janeiro, subiram marginalmente no final da tarde.

Com informações: reuters