Um grupo de 33 deputados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou nesta quarta-feira (29) um pedido de impeachment contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT).
Os deputados acusam o presidente dos seguintes crimes de responsabilidade:
ameaça à autoridade do Legislativo; Lula disse querer “foder” o então juiz da Lava Jato Sergio Moro enquanto esteve preso;
ataque às instituições de combate à corrupção; Lula disse que a operação que tentou matar autoridades, incluindo Moro, seria uma “armação” do senador;
ingovernabilidade; os deputados alegam que o comportamento do presidente causa “instabilidade” ao país.
“O contexto geral de ameaça às autoridades, ataques às instituições e geração de um cenário de ingovernabilidade pelo atual Presidente da República causa instabilidade e coloca toda a nação e a sociedade brasileira em risco”, afirmam os autores em trecho do texto.
Leia a lista dos 33 deputados que assinaram o pedido de impeachment:
- Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL);
- Bibo Nunes (PL);
- Capitão Alden (PL);
- Delegado Ramagem (PL);
- Amália Barros (PL);
- André Fernandes (PL);
- Bia Kicis (PL);
- Carlos Jordy (PL);
- Caroline Rodrigues de Toni (PL);
- Chris Tonietto (PL);
- Daniela Reinehr (PL);
- Deltan Dallagnol (Podemos);
- Delegado Éder Mauro (PL);
- General Girão (PL);
- Evair Vieira de Melo (PP);
- Dr. Frederico;
- Cabo Gilberto Silva (PL);
- Sargento Fahur (PSD);
- Gilson Marques Vieira (Novo);
- Gilvan da Federal (PL);
- Dr. Jaziel (PL);
- Júlia Zanatta (PL);
- Delegado Caveira (PL);
- Tenente Coronel Zucco (Republicanos);
- Luiz Lima;
- Marcel Van Hattem (Novo);
- Zé Trovão (PL);
- Maurício Marcon (Podemos);
- Nikolas Ferreira (PL);
- Coronel Telhada;
- Professor Paulo Fernando(Republicanos);
- Delegado Paulo Bilynskyj (PL);
- Silvia Waiãpi (PL).
3º pedido de impeachment
Lula já foi alvo de outros 2 pedidos de impeachment. O 1º foi protocolado em 25 de janeiro pelo deputado Ubiratan Sanderson(PL-RS) e o 2º veio dois dias depois, em 27 de janeiro, pelo deputado Evair Melo (PP).
Ambos diziam que o presidente cometeu crime de responsabilidade ao chamar o impeachment de Dilma Rousseff (PT) de “golpe do estado”.
*Com informações do Poder 360*.
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